Os trabalhadores da CP - Comboios de Portugal e da Infraestruturas de Portugal (IP) cumprem hoje um dia de greve, reivindicando aumentos salariais e um reforço das contratações.

De acordo com o balanço feito pela CP à Lusa, cerca das 12:00, dos 561 comboios programados, realizaram-se 160, foram suprimidos 401, dos quais 112 do serviço regional, 23 de longo curso, 72 comboios urbanos do Porto e 194 urbanos de Lisboa.

A ausência de respostas da tutela esteve na origem da marcação desta greve, tendo a CP alertado para a ocorrência de “fortes perturbações” na circulação de comboios a nível nacional.
Na informação disponível no seu ‘site’, a empresa refere que o Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos que implicam a realização de cerca de 25% do total da oferta de comboios.

A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) e outras organizações sindicais convocaram para hoje uma greve de trabalhadores da CP e da IP, tendo como principal reivindicação aumentos salariais.
A admissão de trabalhadores, a tomada de medidas para a "harmonização das regras de trabalho na CP e na IP" e "uma calendarização para a negociação da revisão da contratação coletiva" são outros dos pontos a que exigem resposta.