“Circularam 99 comboios”, todos no âmbito dos serviços mínimos que foram decretados, disse a mesma fonte oficial, precisando que “estavam programados 419” e que “foram suprimidos 320” no período referido.
Uma plataforma de vários sindicatos que representam os trabalhadores da CP e da IP convocou uma greve de 24 horas para os dias 23 e 26 de dezembro, e ainda uma “greve dos trabalhadores ao trabalho suplementar, incluindo feriados e dias de descanso semanal", com início às 00:00 do dia 23 e fim às 23:59 do dia 02 de janeiro de 2023.
Na origem desta paralisação está a exigência de um prémio financeiro que compense a perda do poder de compra verificado no ano 2022, a atualização do subsídio de alimentação e o fim da “discriminação entre trabalhadores”.
Segundo fonte oficial da CP, os dias em que esta greve ao trabalho suplementar registou maior impacto foi nos dois feriados abrangidos, nomeadamente o dia de Natal e o hoje.
A plataforma que convocou a greve inclui a ASCEF - Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária, a ASSIFECO - Associação Sindical Independente, o FENTCOP - Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas, o SINDEFER - Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia, o SINFA - Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários de Infraestruturas e Afins, o SINFB - Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários, o SIOFA - Sindicato Independente dos Operacionais e Afins e o STF - Sindicato dos Transportes Ferroviários.
Foram definidos serviços mínimos de 25% dos comboios, que, segundo a CP, concentram-se no início e no final do dia, as chamadas ‘horas de ponta’.
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