Segundo a empresa, dos 728 comboios programados até às 20:00, foram efetuados 542, com a greve a provocar uma taxa de supressão de 25,5%.
De acordo com os dados disponibilizados pela CP - Comboios de Portugal, no longo curso, foram suprimidos 24 comboios e efetuados 32 (42,9%), enquanto nos regionais a taxa de supressão ficou nos 40,1%, com 91 suprimidos e 136 realizados.
Quanto aos urbanos, a CP avança que, em Lisboa, foram efetuados 232 dos 273 comboios programados (15% de supressão), no Porto 127 dos 147 previstos (13,6%) e em Coimbra 15 dos 25 programados (40%).
Todos os comboios abrangidos pelos serviços mínimos foram efetuados, indica ainda a empresa.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis".
Assim, os trabalhadores estiveram em “greve à prestação de todo e qualquer trabalho” das categorias representadas pelo SMAQ, desde as últimas horas do dia 09 e até às primeiras horas de hoje, passando depois a vigorar uma greve ao trabalho suplementar.
Segundo o sindicato, entre as 00:00 de hoje e as 23:59 de dia 17, está convocada “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.
Já entre as 00:00 do dia 11 e as 23:59 do dia 17, fazem “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00:00 e as 06:00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico”, e, entre as 00:00 do dia 14 e as 23:59 do dia 17, “greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração”.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.
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