No serviço de longo curso, dos 12 comboios previstos foi suprimido um, e no regional, de 67 comboios programados não circularam 24.

Nos urbanos de Lisboa foram suprimidos 25 comboios de 113 estimados e, no Porto, de 52 previstos, não se realizaram seis comboios.

Até final do mês, na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 0:00 e as 5:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço.

Na Infraestruturas de Portugal (IP) e também até ao final do mês, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 0:00 e as 5:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço.

Estas greves foram decretadas por uma plataforma de sindicatos composta pela ASCEF – Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; o SINFB – Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; o SINFA – Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; o FENTECOP – Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas; o SIOFA – Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; a ASSIFECO – Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e os STF – Serviços Técnicos Ferroviários.

Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) está em greve durante todo o mês de abril, face à “atitude de desconsideração” de que acusa a empresa.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão “aumentos salariais efetivos”, a “valorização da carreira da tração” e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.

Os trabalhadores pedem igualmente uma “humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede”, um “efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes” e o “reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo”.

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