A paralisação vai arrancar às 00:00 de segunda-feira e durará até às 02:00 de terça-feira. O serviço deverá retomar a normalidade na manhã de terça-feira.
Durante o período da greve, estão assegurados alguns serviços mínimos abrangendo os serviços diurno, noturno e a totalidade da rede de madrugada, divulgou na sexta-feira a STCP.
No serviço diurno (entre as 06:00 e as 21:00) estão em causa as linhas 200, 201, 204, 205, 207, 208, 305, 500, 502, 600, 602, 700, 701, 702, 704, 801, 901/906, 903 e 907, e no noturno as linhas 200, 204, 205, 305, 502, 600, 602, 700, 701, 702, 801, 901/906, 903 e 907.
Na rede de madrugada estarão asseguradas a totalidade das viagens nas linhas 1M, 2M, 3M, 4M, 5M, 7M, 8M, 9M, 10M, 11M, 12M e 13M.
No dia 08 de julho, o coordenador da Comissão de Trabalhadores da STCP, João Paulo Silva, confirmou a realização da greve, convocada pelo Sindicato dos Transportes Rodoviários Urbanos do Norte (STRUN), considerando que a administração não respondeu atempadamente à proposta de uma revisão salarial não inferior a 8%.
João Paulo Silva explicou que os trabalhadores consideram insuficiente a atualização salarial efetuada pela administração da STCP — 2% em janeiro e 4,7% em abril.
Cerca de 400 trabalhadores estiveram reunidos em plenário, discutiram a atualização remuneratória da tabela base de 2024, as alterações ao Sistema de Evolução Profissional (SEP) e o cumprimento do Acordo de Empresa.
Os trabalhadores exigem ainda que as alterações ao SEP “se façam em nome da funcionalidade do sistema, sem que agravem os parâmetros de avaliação ou se ponham em causa automatismos vigentes”.
Reclamam ainda o “respeito integral” dos acordos de empresa, “sem alterações interpretativas, nomeadamente faltas justificativas, agente único e assistência na doença”.
A administração da STCP assinalou que “chegou a um compromisso para o ano corrente, no passado mês de maio, com quatro dos cinco sindicatos representativos dos seus trabalhadores”.
“Estes quatro sindicatos representam a maioria dos trabalhadores da empresa. O único sindicato que não assinou este compromisso foi o STRUN”, acrescentou.
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