Segundo dados divulgados pela responsável, Monção, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia e Vale de Cambra foram alguns dos concelhos onde algumas escolas encerraram devido à paralisação dos professores, algo que Manuela Mendonça diz servir como indicador de que “a greve é esmagadora”.
Houve também escolas e agrupamentos em Braga, Guimarães e Porto que tiveram taxas de adesão superiores a 70%, mas que não fecharam, referiu.
“Esta é uma das maiores greves de professores de sempre. Em termos de projeção, a adesão é esmagadora. Ficará na história dos professores. Há escolas que ainda não encerraram e poderão vir a encerrar. É normal o número de professores em greve subir durante a tarde”, garantiu.
A coordenadora disse ainda que para uma greve de professores estes dados são “anormalmente altos”.
“É um sinal claro ao Governo e aos deputados, que votarão o orçamento, de que os professores podem até compreender o que aconteceu no passado – as penalizações – mas não aceitam ser discriminados. Há um sinal muito claro de indignação da parte dos professores que tem de ser lido pelos governantes, para que esta situação possa ter um desenvolvimento”, afirmou.
Os professores realizam hoje uma greve geral e uma concentração frente ao parlamento, em protesto contra a não contagem do tempo de serviço prevista na proposta do Orçamento de Estado para 2018 (OE2018), que será debatida hoje.
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