Segundo o The Guardian, espera-se que a campanha eleitoral gire em torno das aspirações de independência da Gronelândia, do desenvolvimento da frágil economia da ilha e das relações com a Dinamarca e os EUA.
"Estamos no meio de um momento sério. Um momento que nunca vivenciámos no nosso país. Este não é o momento para divisão interna", disse o primeiro-ministro, Múte Egede, numa publicação nas redes sociais, mas sem mencionar Trump.
O presidente norte-americano, Donald Trump, tem vindo a reivindicar um maior acesso ao Ártico e manifestando interesse em adquirir a Gronelândia, um território autónomo gerido pela Dinamarca.
Desde as primeiras declarações de Donald Trump a proclamar a necessidade de adquirir a ilha do Ártico, os seus dirigentes têm repetido que esta não está à venda.
A Dinamarca, país a que pertence o território autónomo, comentou que a Gronelândia pertence aos seus habitantes e assegurou ainda o apoio dos seus parceiros europeus no respeito pelas fronteiras e pela soberania nacional.
Donald Trump disse pela primeira vez que queria comprar a Gronelândia em 2019, durante o seu primeiro mandato na Casa Branca, uma oferta que tanto o território autónomo como a Dinamarca rejeitaram.
Esta ilha ártica com dois milhões de quilómetros quadrados (80% dos quais cobertos de gelo) conta com uma população de apenas 56 mil habitantes.
Desde 2009, a Gronelândia tem um novo estatuto que reconhece o direito à autodeterminação.
Os Estados Unidos mantêm uma base militar no norte da Gronelândia ao abrigo de um amplo acordo de defesa assinado em 1951 entre Copenhaga e Washington.
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