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O grupo Altice anunciou hoje que "já deu início" a uma investigação interna relacionada com os processos de compras e os processos de aquisição e venda de imóveis da subsidiária portuguesa, bem como de todo o grupo.
A Altice Portugal confirmou em comunicado a que o SAPO24 teve acesso, em 13 de julho, que foi uma das empresas alvo de buscas pelas autoridades portuguesas em cumprimento de um mandado, emitido pelo Ministério Público, no âmbito de uma investigação em curso dirigida a indivíduos e entidades externas ao grupo Altice.
"O Grupo Altice já deu início a uma investigação interna relacionada com os processos de compras e os processos de aquisição e venda de imóveis da Altice Portugal, bem como de todo o Grupo Altice. Com efeito imediato, e até nova ordem, o Grupo Altice pediu às sociedades participadas que: suspendam qualquer pagamento às entidades visadas pela investigação; suspendam qualquer nova ordem de compra (individual ou parte de um contrato principal) com estas entidades; seja reforçado o processo de aprovação do Grupo relativamente a qualquer ordem de compra", lê-se no comunicado.
Hoje, o cofundador da Altice, Armando Pereira ficou detido pela Polícia Judiciária depois das buscas efetuadas ontem à sua residência. Em causa estarão suspeitas de crimes como falsificação, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.
(O SAPO24 é a marca de informação do Portal SAPO, detido pela MEO - Serviços de Comunicações e Multimédia, S.A., propriedade da Altice Portugal)
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