No documento diz-se que o Conselho de Administração vai suspender as atuais convenções no regime concessionado do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) e que só aplica o atual acordo a beneficiários com consultas, exames e cirurgias até 21 de outubro.

O Grupo fala de “incumprimento reiterado” dos pagamentos e diz que nos últimos meses tentou junto do Instituto que houvesse um plano de regularização da dívida.

Apesar da abertura para resolver o problema, o IASFA não chegou a fazer qualquer proposta, “alegadamente devido à inexistência das condições e autorizações necessárias por parte das tutelas”, segundo o documento a que a Lusa teve acesso.

A manutenção da atual situação, com as dividas a acumularem-se diariamente, é “absolutamente insustentável para a Lusíadas Saúde”, refere também o documento.

Apesar de dizer que se mantém disponível para uma solução, o Grupo afiança que a partir de dia 21 de outubro as consultas, exames ou cirurgias fazem-se mediante o pagamento dos preços previstos no regime livre.

A Lusa tentou obter um comentário do IASFA mas não foi possível.