“Mobilizámos cinco navios na direção de uma canoa que tinha lançado um SOS através de um telefone satélite. Encontraram a canoa meio vazia. Vinte e nove migrantes foram salvos e 12 corpos foram recuperados”, declarou à France Presse o serviço de imprensa da guarda-costeira italiana.
A guarda-costeira, que coordena todas as operações de socorro naquela região, levantou dúvidas quanto à existência de mais vítimas.
“Podemos supor que havia mais pessoas a bordo”, acrescentou a mesma fonte, sem dar mais indicações sobre um eventual número de pessoas desaparecidas.
A fonte da guarda-costeira confirmou que se tratou da única operação de salvamento ao longo do dia de hoje, uma vez que as condições meteorológicas estavam más, “com um mar de força 4″.
Desde o início do ano que mais de 3.800 migrantes morreram no Mediterrâneo, indicam as organizações internacionais.
Ao início do dia de hoje, o almirante italiano Enrico Credendino, que comanda a “Operação Sophia” – lançada pela União Europeia para prevenir as migrações ilegais – manifestou a sua convicção de que a formação que está a ser dada aos guardas-costeiros da Líbia poderá prevenir novas catástrofes, apanhando os migrantes nas águas líbias e perto da costa do país do Norte de África.
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