O anúncio foi feito por Josep Borrell após uma reunião ministerial, em Bruxelas, na sequência de um mal-estar generalizado com a atual presidência semestral húngara do Conselho da UE.
“Tem de haver consequências simbólicas e formais”, disse Borrell.
O ainda chefe da diplomacia do bloco comunitário convocou um encontro informal para discutir política externa e defesa para o final de agosto na capital belga, anulando a reunião informal, conhecida como “Gymnich”, prevista para 29 e 30 de agosto, em Budapeste, capital da Hungria.
Josep Borrell não adiantou datas, mas a reunião convocada hoje deverá ser nos mesmos dias da que estava prevista para Budapeste.
O “Gymnich” realiza-se, habitualmente, uma vez em cada presidência rotativa, que têm uma duração de seis meses.
Josep Borrell acrescentou que 25 dos 27 Estados-membros da UE “são contra” as posições assumidas pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, em particular em relação à Rússia, e também contra as declarações no Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, que foi convocado pelo ministro [russo, Serguei] Lavrov, para dizer que a "política da UE é uma política de guerra”.
No entanto, não revelou qual foi o outro país, além da Hungria, que não condenou as posições húngaras.
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