A Comissão Política Concelhia do CDS aprovou "por unanimidade" o apoio à candidatura de Suzana Garcia e a constituição de "uma coligação pré-eleitoral com o PSD, aberta a independentes e outras forças políticas do centro e da direita democrática".
Amélia Mestre, presidente do CDS Amadora, considera que "há uma sintonia evidente entre as ideias" de Suzana Garcia e as "propostas políticas do CDS" para esta autarquia.
Segundo a mesma, a candidata escolhida pelo PSD "está a gerar uma onda de esperança e entusiasmo como há muito não se via na Amadora", atribuindo a isso mesmo "os ataques e a indisfarçável preocupação da elite de esquerda, que se julga dona da cidade e dos votos dos Amadorenses".
"A verdade é que o PS pensava que a vitória estava garantida e, por isso, desleixou-se, desistiu de cuidar da Amadora. Esse tempo acabou", acrescenta.
Segundo o comunicado, esta coligação visa "pôr fim a este cenário desolador" na Amadora, "propondo à cidade a candidatura de uma mulher que os Portugueses conhecem bem. Uma candidata independente, sem amarras, sem medo de cortar a direito e com outra ambição para a Amadora".
A candidata do PSD à Amadora é advogada e foi comentadora da TVI, onde manifestou posições polémicas como o apoio à castração química para pedófilos reincidentes, que tem sido defendida em Portugal pelo partido Chega e não tem o acordo do PSD.
Em 07 de abril, o coordenador autárquico do PSD, José Silvano, defendeu que Suzana Garcia é a “candidata mais indicada para ganhar” a Câmara Municipal de Amadora, considerando que as suas posições públicas não põem em causa os valores sociais-democratas.
Dias depois, o líder do partido, Rui Rio, disse que se Suzana Garcia não tivesse o perfil para a corrida à Câmara Amadora não teria sido aprovada, esclarecendo que os crivos mudam conforme os cargos e concelhos em causa numa candidatura.
O atual executivo da Amadora, presidido pela socialista Carla Tavares, é formado por sete eleitos do PS, dois da coligação Amadora Mais (PSD/CDS-PP), um da CDU e um do Bloco de Esquerda.
As eleições autárquicas ainda não têm data marcada pelo Governo, mas, segundo a lei, terão de realizar-se entre 22 de setembro e 14 de outubro.
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