No briefing diário à população, perante a onda de calor que o país está a atravessar e que deixa o território em elevado risco de incêndio, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil descreveu este domingo como "um dia melhor do que ontem”.

André Fernandes explicou que hoje registaram-se "107 incêndios", menos 17 do que no sábado. "Vemos aqui algum decréscimo", disse.

Segundo as informações prestadas,  distrito do Porto é aquele que regista um maior número de ocorrências (34), seguido por Lisboa (13) e Braga (com 8).

O comandante deu ainda uma atualização do número de feridos na sequência dos incêndios. Segundo o próprio, nas últimas 24 horas registou-se um ferido grave, um bombeiro que sofreu uma queda em Ansião e partiu o pulso, sofrendo uma fratura exposta, e 15 feridos ligeiros. Cerca de 35 operacionais e 17 civis receberam assistência.

Nove aldeias evacuadas e cerca de 2.500 hectares ardidos desde quinta-feira

Os incêndios que lavram em Portugal continental desde quinta-feira obrigaram a evacuar pelo menos nove aldeias e já terão consumido cerca de 2.500 hectares, disse hoje o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil.

Questionado pelos jornalistas, André Fernandes adiantou que a área ardida estimada desde quinta-feira, quando começou esta fase de incêndios, e até agora é de “sensivelmente 2.500 hectares”.

“É uma área ardida que está a ser trabalhada e, de facto, o importante agora é conseguir estabilizar os incêndios, conseguir repor a normalidade e a segurança global nestas áreas afetadas e depois far-se-á um levantamento da área ardida e será comunicado”.

Na sua mensagem, o comandante nacional reiterou o apelo à prevenção, insistindo que “todos os cuidados devem ser reforçados” para se prevenir incêndios, nomeadamente não fazendo fogo e não usando máquinas.

André Fernandes manifestou ainda “apreço por todos os profissionais das diferentes forças que estão envolvidas” no combate às chamas, lembrando que as condições meteorológicas são adversas “não só para o combate, mas para a condição do próprio combatente” e sublinhando que as autoridades têm feito “um esforço grande” no apoio logístico e sanitário aos combatentes.

O comandante nacional transmitiu também uma mensagem “acima de tudo, aos operacionais” para garantirem as condições de segurança e evitarem acidentes no combate aos incêndios.

“As condições do fogo de facto são extremas, a sua progressão é rapidíssima, a intensidade também”, disse, apelando à população para se resguardar e afastar das áreas afetadas por incêndios.

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