O porta-voz do Ministério Público holandês, Frans Zonneveld, disse hoje que o suspeito de autoria do tiroteio confessou o crime, mas não revelou a motivação, mantendo-se em aberto a hipótese de ter sido um ataque terrorista.

Esta semana, um juiz ordenou que o suspeito, identificado pela polícia como Gokmen Tanis, de 37 anos, permaneça sob custódia por 14 dias, enquanto as investigações continuam.

O tiroteio ocorreu esta segunda-feira, dia 18, pelas 10:45 (hora local, 09:45 em Portugal Continental) num elétrico que percorria o bairro de Kanaleneiland, no centro de Utrecht, fazendo três mortes e cinco feridos.

O Ministério Público holandês e a polícia estão a considerar a hipótese de terrorismo, dada uma carta encontrada no carro de Tanis e a natureza do ataque, adiantando, contudo, que continuam a explorar outras possibilidades de motivo.

Sem revelar os conteúdos da carta, os responsáveis disseram também não ter encontrado quaisquer vínculos entre o suspeito, Gokmen Tanis, e as vítimas do tiroteio.

Alguns dos vizinhos de Tanis tinham sugerido aos media holandeses que o motivo para o atentado poderia estar relacionado com uma relação amorosa.