A vítima, Richard Henderson, chegou morta ao hospital após ser atingida por vários disparos nas costas e no ombro, pouco depois das 20h locais, confirmou a polícia em comunicado enviado à AFP.
Até ao momento, as forças de segurança não realizaram nenhuma detenção e não detalharam se o alvo dos disparos era a vítima ou outro passageiro.
Trata-se de um dos episódios mais recentes de violência no antigo e extenso metro de Nova Iorque, o maior sistema de transporte ferroviário do país e um dos maiores do mundo, usado diariamente por mais de cinco milhões de pessoas.
Familiares da vítima contaram à emissora de televisão CBS New York que Henderson estava a voltar para casa após assistir a uma partida de futebol americano em casa de um amigo. O homem deixa esposa, três filhos e dois netos.
Incidentes como este ocorrem com alguma frequência no metro, apesar da presença policial e da desocupação de pessoas com transtornos mentais no último ano, por causa de passageiros que foram agredidos ou empurrados em direção à via férrea.
Em novembro, duas pessoas ficaram levemente feridas por disparos também no metro no bairro de Brooklyn. Este ano já ocorreram dois descarrilamentos — um com 26 feridos — e, na semana passada, um adolescente morreu quando se deslocava sobre o teto das carruagens, devido a uma prática conhecida como "subway surfing" (surf de metro).
Em outubro de 2023, um homem foi condenado a dez penas de prisão perpétua por abrir fogo numa carruagem do metro em plena hora de ponta em abril de 2022, também no Brooklyn, um ataque que deixou 29 feridos e milagrosamente nenhum morto.
Segundo o jornal The New York Times, no ano passado, por volta de 1.100 pessoas foram baleadas na cidade de 8,5 milhões de habitantes, cerca de 400 menos que no ano anterior.
Comentários