"O Banco de Portugal colocará em circulação, no dia 28 de junho de 2023, uma moeda de coleção em liga de cuproníquel com o valor facial de 5 euros, designada “Hortelã-brava-de-folha-longa”, integrada na série 'Espécies de plantas ameaçadas'", foi referido em comunicado.

De acordo com o BdP, "a distribuição ao público será efetuada por intermédio das instituições de crédito, das tesourarias do Banco de Portugal e das lojas da Imprensa Nacional — Casa da Moeda".

É frisado que esta moeda "apenas tem poder liberatório em Portugal", ou seja, só poderá ser usada em pagamentos no território nacional.

A moeda, para a qual foi autorizada a emissão de 30 mil exemplares, tem cunhados, num dos lados, os pés da planta em flor, em silhueta, o escudo nacional encimado pelo valor facial e a identificação da autora e a legenda "Casa da Moeda".

Do outro lado, vê-se a representação de pés de hortelã em grande plano, a legenda "Hortelã-brava-de-folha-longa" e ainda as legendas "Portugal" e "2023".

A 14 de junho entrou em circulação uma outra moeda, "Literacia dos Mares", no valor de 7.50€, em que se pode ver um um ouriço-do-mar e uma lula.

No final de maio, o Banco de Portugal colocou outra moeda de 5€ em circulação, designada "Miragaia longicollum", a terceira dedicada às descobertas de dinossauros ocorridas no concelho da Lourinhã.

A moeda — 30 mil exemplares —, tem cunhada, num dos lados, a imagem do fóssil do dinossauro em espiral, bem como o valor facial de cinco euros e o escudo nacional e as inscrições “Portugal” e “2023”.

Do outro lado, aparece cunhado o dinossauro em posição frontal, ao centro, o seu nome científico - “Miragaia longicollum” -, a representação do solo e de um arvoredo, a indicação da autora e a legenda “Casa da Moeda”.

A primeira moeda alusiva aos dinossauros, “Dinheirosaurus lourinhanensis”, com valor facial de cinco euros e 25 mil exemplares emitidos, entrou em circulação em setembro de 2021.