Em comunicado, a entidade Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) avança que o “destino” Norte de Portugal “soma uma taxa de 57% de ocupação”, com os municípios de Caminha, Chaves, Cinfães, Fafe, Melgaço, Montalegre, Paredes de Coura, Penafiel, Ponte da Barca, Valongo, Vila Nova de Cerveira e Vila Pouca de Aguiar a registarem a “maior procura”.

“A região do Porto e Norte regista uma forte procura para o São Martinho, com as unidades de alojamento a atingirem taxas de ocupação muito elevadas, sendo que algumas zonas estão mesmo lotadas”, refere o comunicado, acrescentando que as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia apresentam valores de “67% de ocupação” para o fim de semana de 11 e 12 de novembro.

Para o presidente da TPNP “uma taxa de ocupação de 60% para os dias de São Martinho mostra, claramente, que o trabalho [da entidade] tem surtido efeito e que o destino tem potencial para captar turistas nas várias épocas do ano”.

“Há cidades que mantêm a tendência, como Porto e Vila Nova de Gaia, mas importa realçar o elevado crescimento de algumas regiões que começam agora a descentralizar a procura dos grandes centros urbanos", considera Melchior Moreira, referindo que o tradicional magusto de São Martinho é um exemplo para combater a sazonalidade, um “dos grandes objetivos traçados para o Porto e Norte”.

O São Martinho, segundo o calendário litúrgico, é o santo patrono dos alfaiates, cavaleiros, pedintes, produtores de vinho, soldados, cavalos, gansos, lê-se na página da Internet da TPNP.

O facto do São Martinho coincidir com a época do ano em que se celebra o culto dos mortos e com a altura do calendário rural em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a usufruir das colheitas (do vinho, dos frutos, dos animais) leva a que esta festa tenha uma componente vincada de exuberância.