Prometida pelo líder antes da sua confortável reeleição para um terceiro mandato consecutivo em abril, a nova legislação, que tem como alvo "os organizadores da imigração ilegal", foi aprovada por 160 votos a favor e 18 contra.
Esta nova reforma jurídica institui, em especial, uma pena máxima de um ano de prisão para quem ajudar uma pessoa que tenha entrado ilegalmente na Hungria a partir de um país que não pertença ao espaço Schengen, se a vida da pessoa em causa não estiver imediatamente em perigo.
A Assembleia legislativa foi precedida de uma emenda à Constituição, estipulando que nenhuma autoridade pode prejudicar a "composição da população húngara", uma disposição destinada a tornar inconstitucional a imposição de quotas de migrantes da pela União Europeia.
O nome do pacote legislativo refere-se ao bilionário americano de origem húngara George Soros, que Orban acusa de orquestrar através das suas ONGs uma "imigração em massa" para a UE, o que o empresário nega.
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