Em comunicado, o IHRU afirma que "decidiu não proceder, pelo segundo ano consecutivo, à atualização de rendas dos contratos de arrendamento vigentes do seu património".

A justificação dá-se pelo "atual contexto económico, relacionado com a instabilidade do ponto de vista macroeconómico gerada pelo cenário internacional, marcado por conflitos de consequências imprevisíveis".

Assim sendo, o IHRU afirma que o congelamento pretende "apoiar as famílias mais vulneráveis, salvaguardando os seus rendimentos e contribuindo para manter seguro o seu direito à habitação, num contexto particularmente difícil e exigente". A medida, segundo a instituição, deve abranger "cerca de 14 mil arrendatários".

Em termos gerais, o Governo aprovou, em outubro, um reforço de 4,94% do apoio à renda, para mitigar o efeito do aumento das rendas em 2024. A medida destina-se às famílias até ao 6.º escalão de IRS e com taxas de esforço de 35%. De acordo com o valor de inflação que lhes serve de referência, as rendas vão aumentar 6,94% em 2024.

*Com Lusa.