O incêndio deflagrou às 16:00 locais (15:15 em Lisboa). Os bombeiros voluntários de Valença foram acionados, cerca das 15:20, ao abrigo do projeto transfronteiriço ARIEM - 112 que abrange três regiões, Norte de Portugal, Galiza e Castela Leão.
Miguel Lourenço, que lidera a equipa de seis operacionais e duas viaturas dos bombeiros voluntários de Valença que está a apoiar os meios espanhóis, adiantou que "as fábricas situadas nas imediações estão fora de perigo", admitindo serem necessárias "várias horas para extinguir as chamas".
O comandante dos bombeiros de Valença referiu "que, até ao momento, não há feridos a registar".
Miguel Lourenço explicou tratar-se de "uma fábrica de reciclagem de sucata de carros e alumínios".
Segundo informações publicadas na rede social Twitter, o 112 da Galiza adiantou que no local está um Grupo de Apoio Logístico (GALI) com um semirreboque de iluminação e um veículo de coordenação para avaliar os danos.
"Face aos dados disponíveis, não existe nenhum risco para a povoação", sublinha aquela estrutura de emergência.
Refere ainda que estão mobilizados no combate às chamas os bombeiros de Porriño, Morrazo, Vigo, Vilagarcía, Ponteareas, um helicóptero e funcionários do departamento de Meio Ambiente da Junta da Galiza, meios de emergência, Guarda Civil entre outras entidades.
Segundo noticia o jornal Faro de Vigo, "no momento em que deflagrou o incêndio, os trabalhadores que se encontravam na fábrica afetada foram retirados, não havendo registo de feridos".
Adianta que a zona está cortada ao trânsito e que a presença de magnésio e de metais tem provocado explosões.
Já o jornal A Voz da Galiza refere que "a coluna de fumo originada pelas chamadas é visível a vários quilómetros de distância".
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