Segundo a mesma fonte, o edifício “está todo tomado” pelas chamas e está a ser combatido por 45 homens apoiados por 17 veículos e por uma auto escada dos Bombeiros Sapadores do Porto.

"O incêndio está dominado, está contido dentro das instalações desta empresa", afirmou, numa conferência de imprensa, o Comandante dos Sapadores de Vila Nova de Gaia.

A origem do incêndio ainda não é conhecida mas o Comandante dos Sapadores afirma que "garantidamente, começou na parte norte [na parte das máquinas] e, com a ajuda do vento, começou a propagar ao resto do estabelecimento".

O maior problema neste incêndio são "as matérias combustíveis que geram fumos muito tóxicos e perigosos e que exige uma proteção respiratória muito rigorosa para os operacionais", refere.

Em declarações à agência Lusa, o Comandante da Proteção Civil Vítor Primo contou que este incêndio "teve muita intensidade" e obrigou a "operações muito difíceis" devido às características dos produtos armazenados na fábrica que apontou serem "muito tóxicos e muito densos", mas referiu que neste momento, cerca das 15:45, "está tudo controlado".

"A cobertura ruiu e a fachada está numa situação muito instável. Provavelmente o que não cair, terá de ser deitado abaixo", acrescentou.

Contactada pela agência Lusa, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto adiantou que o alerta foi dado às 12:26.

Fonte dos Sapadores Bombeiros de Gaia indicou que não há feridos em resultado do incêndio na “Moldiflex”, uma fábrica de plásticos, componentes de plástico e carimbos na rua dos Cruzeiros, na zona industrial de Grijó. No estabelecimento encontravam-se 35 funcionários que foram retirados.