António Costa vai reunir-se com o presidente da ANPC e com o comandante operacional nacional da Proteção Civil para se inteirar da situação do combate aos incêndios no país, e em particular do que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, que já matou 19 pessoas.

"Infelizmente, esta é seguramente a maior tragédia de vidas humanas de que temos conhecimento nos últimos anos em Portugal, em situação de incêndios florestais", declarou, à chegada à sede da ANPC, no concelho de Oeiras.

O primeiro-ministro referiu que "não está apurada a totalidade das vítimas" desse incêndio, "que ainda está a lavrar, e que está a atingir vários concelhos", e reafirmou: "Esta é seguramente a maior tragédia que temos vivido".

Sobre meios de combate aos incêndios, António Costa remeteu declarações para depois da reunião com o presidente da ANPC, o coronel Joaquim Leitão, e com o comandante operacional nacional da Proteção Civil, Rui Esteves: "Sobre meios, falaremos daqui a pouco".

"Vamos fazer o ponto da situação, também a previsão de qual é a evolução meteorológica nas próximas horas e nos próximos dias, e ver se é necessário tomar alguma medida", disse.

O primeiro-ministro defendeu que "a prioridade, neste momento, naturalmente, é controlar os incêndios que estão a ocorrer, procurar que não haja novas vítimas", acrescentando: "Simultaneamente, tem-se estado a fazer o levantamento das vítimas já existente. E, a seu tempo, obviamente, temos de apurar o que é que aconteceu".

António Costa salientou que o secretário de Estado da Administração Interna tem estado em Pedrógão a acompanhar a situação e que a ministra da Administração Interna e o Presidente da República estavam também, entretanto, "no local ou próximo do local", adiantando que "têm tido dificuldades em aproximar-se porque o fogo está muito intenso".