O fogo, que eclodiu pelas 22:05 de segunda-feira e progrediu numa zona de difíceis acessos, “foi considerado dominado às 14:24”, segundo a fonte do CDOS.

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 14:45, o incêndio mobilizava 234 operacionais, apoiados por 57 veículos e nove meios aéreos.

O presidente da Câmara Municipal de Seia, Luciano Ribeiro, disse hoje à Lusa que as chamas progrediram “num sítio inacessível, no alto do vale glaciar, por baixo da Torre [da Serra da Estrela”, numa zona escapada, e o seu combate foi “essencialmente apeado”.

Luciano Ribeiro lembrou que durante a noite os bombeiros levaram “duas a três horas de caminhada, com material sapador às costas”, para chegarem ao incêndio, situação que o levou a louvar a sua “bravura”.

Segundo o responsável, outros operacionais foram, durante a manhã, helitransportados “para as várias zonas do incêndio”.

O autarca de Seia, no distrito da Guarda, adiantou que o fogo não colocou em perigo qualquer localidade e as chamas atingiram uma zona “essencialmente de matos e de pastagens de alta montanha, com a flora e a fauna habitual nestas zonas”.