“Estamos a fazer descargas de água para fazer o arrefecimento e os operacionais estão no terreno a fazer trabalho com ferramentas manuais”, afirmou à agência Lusa o comandante operacional distrital de Vila Real (CODIS), Álvaro Ribeiro.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 15:30 estavam mobilizados para o local 156 operacionais, 42 viaturas e cinco meios aéreos.
O incêndio lavrou numa zona de declive acentuado e de povoamento florestal na serra da Padrela, com pinhal, castanheiros e sobreiros.
Álvaro Ribeiro referiu que a manta morta alta existente no local, está a dificultar a ação dos operacionais, que têm que recorrer a ferramentas manuais.
“É um trabalho com muita paciência que tem que se fazer até se consolidar aquele rescaldo” referiu Álvaro Ribeiro.
Trata-se também de uma área com acessos difíceis para os veículos e de declive acentuado, pelo que a máquina de rastos que está no local apenas pode operar em alguns troços.
O alerta foi dado às 18:54 de segunda-feira e o fogo evoluiu com grande velocidade, pelo que o ataque inicial foi musculado, tendo sido mobilizado de imediato dezenas de operacionais e, inclusive, oito meios aéreos que operaram até ao pôr-do-sol.
O incêndio foi dado como estando em resolução pelas 01:48 e, durante a manhã de hoje, sofreu uma reativações.
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