Em comunicado, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) refere que, nesta fase de recuperação e retorno à normalidade após os trágicos incêndios iniciados a 17 de junho naqueles municípios, opera no terreno em diferentes frentes.
"Após o envolvimento de 37 estruturas locais e mais de 330 voluntários na resposta de emergência a esta catástrofe, a instituição reorganizou-se para, de forma racional e consistente, apoiar as inúmeras pessoas e famílias afetadas pelas mortes, ferimentos e destruição de casas, empresas, bens, pastos e terrenos agrícolas", indica a instituição.
Face ao levantamento das necessidades e no âmbito do plano de recuperação e prevenção do Governo e autarquias, a CVP informa que tem "duas equipas de apoio psicossocial, compostas por quatro psicólogos, a trabalhar junto das vítimas diretas e indiretas de perdas familiares e materiais, de acordo com as necessidades".
Para o apoio dos mais idosos e dependentes que vivem em áreas mais isoladas, a CVP adianta que estão a ser instalados cem equipamentos de teleassistência.
Este serviço - precisa a CPV - servirá para melhorar a qualidade de vida, saúde, segurança e autoestima dos seus utilizadores, 24 horas por dia e 365 dias por ano, garantindo o pronto auxílio em situações de urgência e emergência.
Está ainda prevista a prestação de cuidados primários de saúde e o apoio logístico com a distribuição de vestuário e alimentos, quando estes serviços forem necessários.
A CVP disponibilizou-se também para oferecer os seus serviços de apoio domiciliário e médico em casa.
A instituição alerta ainda para as consequências e impactos na natureza destes incêndios florestais, como a perda da biodiversidade e a erosão dos solos, que, com a chegada das chuvas, poderá provocar situações preocupantes.
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