Os prejuízos referem-se à área específica do ministério, englobando este valor de 20 milhões perdas com plantações (vinhas, pomares, por exemplo), equipamentos ou explorações agrícola, explicou Capoulas Santos no final da interpelação dos Verdes sobre política florestal e desertificação do interior, no parlamento.
Durante o debate, o ministro anunciou a estimativa de 20 milhões de euros dos prejuízos causados pelos incêndios na zona de Pedrógão Grande, que fizeram 64 mortos e mais de 250 feridos, mas não especificou as áreas, que explicou depois aos jornalistas.
Em resposta a uma pergunta do deputado do PCP João Ramos, Capoulas Santos afirmou que o Governo já fez as estimativas dos prejuízos e terá de “existir a capacidade financeira para lhes dar resposta”.
Depois do levantamento de prejuízos, o Ministério vai agora abrir, no prazo de “duas, três semanas”, as candidaturas para os agricultores serem recompensados pelas suas perdas, “de acordo com as leis nacional e comunitária”.
“Nos termos da lei nacional e comunitária, [os pagamentos] variam entre 50% e 80% da totalidade dos prejuízos, que podem acumular-se à indemnização do seguro, àquelas pessoas que o fizeram”, afirmou Capoulas Santos.
O incêndio que deflagrou a 17 de junho, em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e alastrou a outros concelhos, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
[Notícia atualizada às 14h37]
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