“Está a arder em sítio de difíceis acessos, estamos a reposicionar os meios e a meter máquinas de rasto para fazer faixas”, referiu o segundo-comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Artur Mota.

Vão também, acrescentou, ser acionados os meios aéreos para “a primeira hora” para “refrescar um pouco” e ajudar no combate dos operacionais que permanecem no teatro de operações.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio mobilizava, pelas 08:30, 274 operacionais e 80 viaturas.

“Temos 90% por cento do perímetro consolidado”, disse Artur Mota, apontando que a frente que se mantém ativa tem cerca de três quilómetros.

As condições meteorológicas previstas para o dia de hoje, como o vento e o calor, são encaradas com preocupação, bem como o facto de o combustível estar cada vez mais seco e mais disponível no terreno.

De momento, segundo frisou o comandante, não há qualquer aldeia em risco.

O alerta para o fogo foi dado às 17:14 e em pouco tempo verificou-se uma grande mobilização de meios para esta ocorrência que teve uma progressão muito rápida em zona de pinhal.

Ao final da tarde de quarta-feira o fogo ameaçou a aldeia de Filhagosa, sem provocar danos, tendo sido combatido pelos operacionais, populares e os meios aéreos. Chegaram a operar neste teatro de operações seis meios aéreos.

As chamas progrediram em direção à aldeia de Revel, mas os operacionais conseguiram cortar o incêndio muito antes de chegar à aldeia.

Este é o segundo grande incêndio numa semana neste concelho. O fogo que deflagrou no dia 17 de julho, em Cortinhas, Murça, evoluiu para Vila Pouca de Aguiar e queimou uma vasta área de pinhal e mato, ainda soutos, vinha e pastos.