“Tendo em consideração as atuais condições meteorológicas potenciadoras de eventuais incêndios rurais, a Marinha, através do Corpo de Fuzileiros, encontra-se a efetuar desde sexta-feira e até à próxima segunda-feira ações de vigilância terrestre e patrulhamento dissuasor nos distritos de Setúbal e de Faro”, de acordo com um comunicado hoje divulgado.
Para o efeito foram destacadas três patrulhas em apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
“Paralelamente foram colocados em elevada prontidão quatro pelotões para emprego e reforço do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, caso necessário e requerido”, adiantou a Marinha.
O território continental está desde as 20:00 de sexta-feira e até às 23:59 de 30 de maio, quinta-feira, em Situação de Alerta, devido às previsões meteorológicas que “apontam para um significativo agravamento do risco de incêndio florestal”.
De acordo com um comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI), o despacho conjunto do ministro com esta tutela e do responsável pela pasta da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural foi assinado sexta-feira, tendo por base informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) sobre previsões meteorológicas e de índice de risco de incêndio, e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), “que determinam a passagem ao Estado de Alerta Especial Amarelo do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal”.
Face a estas informações, o Governo determinou a colocação do território continental em Situação de Alerta, que implica a adoção de “medidas de caráter excecional” como a “elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP” para operações de vigilância e fiscalização e de apoio à população.
Ficam também proibidas as queimadas e queimas de sobrantes e é autorizada a dispensa dos trabalhadores dos setores público e privado que sejam bombeiros voluntários.
É ainda pedido à Força Aérea a disponibilização de meios aéreos em caso de necessidade e foram imediatamente acionados os dispositivos de coordenação de operações nacionais e distritais.
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