"O Comando Territorial de Vila Real, através do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Vila Real, no dia 09 de junho [quinta-feira], identificou uma mulher de 69 anos por crime de incêndio florestal, no concelho de Vila Real", pode ler-se numa nota de imprensa divulgada hoje pela GNR.

Segundo a Guarda, após dado um alerta para incêndio florestal, elementos do NPA "deslocaram-se de imediato para o local, onde apuraram que o incêndio teve origem numa queima de amontoados para eliminar sobrantes florestais, que estava devidamente autorizada, mas que se terá descontrolado".

O incêndio, na sequência do qual foi identificada a mulher de 69 anos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Vila Real, consumiu um hectare de mato.

Segundo a GNR de Vila Real, este ano "foram já identificados 23 suspeitos de incêndios florestais, dos quais 10 foram detidos em flagrante", depois de em 2021 terem sido identificados 83 suspeitos, oito em flagrante.

A GNR relembra que "as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal", e que "a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural 'muito elevado' ou 'máximo', estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos".