Inicialmente, estava previsto que o plano operacional vigorasse até 15 de outubro.
"Fizemos um ofício a informar o secretário de Estado da Proteção Civil no sentido de que não só o POCIF, mas também a utilização do meio aéreo serem necessários por mais um mês, até ao dia 15 de novembro", explicou à Lusa o secretário regional da Saúde, que tutela a Proteção Civil Regional, Pedro Ramos.
O governante acrescentou que, na sequência do relatório recebido do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, dando conta de um outubro "quente, seco e sem chuva", foi decidido prolongar o POCIF, "tal qual aconteceu no ano passado".
Este ano, porém, o plano inclui o uso de um helicóptero de combate a incêndios, um recurso há muito discutido no arquipélago. Os ventos e a orografia eram argumentos apontados como impeditivos da sua utilização.
"Não faz sentido termos um meio aéreo até 15 de novembro e o POCIF só até ao final do mês de outubro", afirmou.
O prolongamento do plano operacional irá acarretar custos para a Madeira, mas apenas no que se refere aos meios operacionais em terra.
"Em relação ao POCIF, naturalmente que há sempre custos associados, porque as equipas no terreno necessitam de um apoio para esse prolongamento. Em relação a 2017, esse prolongamento correspondeu a cerca de 30 mil euros. Em relação ao meio aéreo, e atendendo a que isto é uma responsabilidade nacional, naturalmente que não pretendemos que esse prolongamento seja objeto de qualquer valor adicional", disse.
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