“É com pesar que informamos que o doente internado na Unidade de Queimados do Hospital da Prelada (Porto), transferido de Viseu na madrugada de 16 de outubro na sequência dos incêndios que deflagraram na região, não resistiu à gravidade das queimaduras”, refere uma nota do Hospital da Prelada.

O anterior balanço da Autoridade Nacional de Proteção Civil, de sexta-feira passada, dava conta de 44 mortes na sequência destes fogos.

Detido suspeito de atear vários fogos no dia 15 de outubro
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Na mesma nota, o hospital diz que uma “segunda vítima, transferida no mesmo dia, apresenta um quadro de instabilidade, mantendo-se o prognóstico reservado”.

“A equipa médica do Hospital da Prelada continua a realizar todos os procedimentos necessários à melhor prestação de cuidados. Caso se justifique atualizaremos a informação”, conclui.

As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram ainda cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.