
A ANMP “manifesta solidariedade aos municípios gravosamente afetados pelos incêndios florestais, apresenta condolências às famílias enlutadas e acompanha o luto nacional decretado pelo Governo para os próximos dias de terça-feira, quarta-feira e quinta-feira”, afirma a Associação, numa nota enviada hoje à agência Lusa.
O Governo aprovou hoje por via eletrónica, em Conselho de Ministros extraordinário, o decreto que declara luto nacional, nos próximos três dias, como forma de pesar e solidariedade pelas vítimas dos incêndios florestais, que “atingiram vários pontos do país, provocando perda irreparável de vidas humanas".
No seu comunicado, a Associação de Municípios sublinha, ainda, a sua disponibilidade para “uma reflexão profunda e conjunta de todos os agentes intervenientes nos dispositivos de Proteção Civil em articulação estreita com todos os níveis de poder (nacional, regional e local)”.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 35 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 vítimas mortais e mais de 200 feridos.
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