Em causa está um requerimento dos comunistas, aprovado por unanimidade em janeiro, no sentido de ouvir de forma regular o ministro das Finanças, o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o ministro do Planeamento e Infraestruturas na Comissão de Agricultura e Mar para acompanhar as medidas relacionadas com os incêndios de 2017.
"As audições têm sido sistematicamente adiadas ou com pretextos de imperativos de agenda dos ministros - como se não tivessem obrigação de prestar contas à Assembleia da República - ou por iniciativa dos grupos parlamentares de PS, PSD, CDS e BE, que se manifestaram indisponíveis para realizá-las fora do agendamento regular" da comissão, lê-se na carta enviada a Ferro Rodrigues pelos comunistas.
Para o PCP, "não se pode admitir que os membros do Governo se furtem à fiscalização pela Assembleia da República e à prestação de contas a que estão obrigados, muito menos é admissível numa matéria tão importante".
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