Maria do Céu Antunes falava em conferência de imprensa conjunta com o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, após uma reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca.
“Já temos a quantificação do que será necessário para ajudar os agricultores que ficaram com os pastos e as ferragens destruídos”, disse.
A ministra precisou que a medida se aplica às explorações de bovinos e ovinos e que está também a ser ultimado o levantamento em relação à apicultura, para atribuir um valor por colmeia.
Na reunião de julho sobre a seca, a ministra havia anunciado um valor de 35 milhões de euros para apoio aos agricultores, que agora será materializado mediante candidatura.
“Estamos a falar de um procedimento simples, que agora será materializado em concreto”, disse.
Ao fazer um ponto de situação da seca no país, no setor agrícola, a ministra afirmou que, na área do regadio, são acompanhadas 65 albufeiras hidroagrícolas, das quais cinco apresentam “problemas graves”, estando algumas impedidas de regar, em detrimento da utilização para abastecimento público.
Em relação à mesma data no ano passado, há hoje uma capacidade adicional de armazenamento de 9% nas albufeiras, referiu: “Atualmente as nossas albufeiras têm cerca de 65% de capacidade de armazenamento, o que nos dá uma vantagem em relação ao ano passado e uma perspetiva de preparação do ano de 2024 também com maior confiança”.
A ministra atribuiu a “vantagem” à aplicação de um conjunto de planos de contingência sobre as albufeiras e a um “esforço grande” dos agricultores portugueses na poupança de água.
Em 1 de outubro será feito um novo ponto de situação por parte do Governo.
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