Em conferência de imprensa, a adjunta de operações da ANPC Patrícia Gaspar disse que desde as 00:00 de hoje foram registadas 96 ocorrências de incêndios florestais, seis das quais eram consideradas importantes às 19:00.

“Destes incêndios que temos em curso, destacaria neste momento o incêndio de Nisa, mais concretamente em Albarrol, por ser aquele onde neste momento centramos uma maior atenção, sobretudo devido ao comportamento e à intensidade que este incêndio tem demonstrado sobretudo durante a tarde”, destacou.

Destas seis ocorrências, apenas duas se iniciaram hoje, realçou a adjunta, lembrando que as restantes quatro vêm de dias anteriores.

Os outros incêndios considerados relevantes lavram no Gavião, também no distrito de Portalegre, um segundo em Nisa, mas noutro local, nas Portas do Rodão, um em Mangualde, no distrito de Viseu, e em Penacova, em Coimbra, que começou na quarta-feira e “que neste momento tem três frentes ativas e começou já na tarde de hoje a ceder aos meios”, realçou.

Patrícia Gaspar recordou que hoje de manhã foi possível “dominar o grande incêndio da Sertã que lavrava desde o passado domingo”.

Até às 19:00, “na globalidade dos teatros de operações que temos neste momento ativos temos um total de 55 feridos leves e um total de 54 pessoas que foram assistidas no teatro de operações”, disse, acrescentando que estes números se referem a bombeiros e a civis.

Relativamente às vias cortadas pelos incêndios, há indicações de “haver um corte de via na zona do Gavião entre a nacional 18 e o IP2 na zona de Gardete”, estando também cortada a linha de comboios da Beira Baixa entre as estações de Belver e de Barca da Amieira.

Em todas as operações em curso no território nacional (incêndios ativos, dominados e em vigilância) estavam às 19:00 envolvidos 3.451 operacionais, apoiados por 1.050 veículos e 32 meios aéreos.

Segundo Patrícia Gaspar “todos os meios de reforço estão empenhados no teatro de operações, num total superior a 30 grupos de reforço, 23 máquinas de rasto, 10 pelotões militares e a assistência internacional, quer do reino de Marrocos, com um avião, quer de Espanha, com quatro aviões e dois módulos da unidade militar de emergências”.

[Notícia atualizada às 20h21]

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