“Já morreram seis pessoas e mais de 200 estão feridas até às 09:00 da manhã”, disse o governador de Jacarta, Anies Baswedan, citado pelo diário Jacarta Post.
“Temos registo de seis mortos até ao momento. Dois no hospital Tarakan e outros nos hospitais de Pelni, Budi Kemulyaan, Cipto Mangunkusumo e RSAL Mintoharjo”, afirmou.
O governador, que apelou à calma, acrescentou que o hospital de Tarakan recebeu o maior número de feridos.
“Por favor manifestem-se, mas de forma ordeira e pacífica. Já pedi aos agentes de segurança para que tenham controlo e evitem conflitos com os manifestantes”, referiu.
Durante a noite manifestantes atacaram um quartel da brigada móvel de polícia, e queimaram várias viaturas, o que levou à detenção de pelo menos 20 pessoas.
Os confrontos começaram depois de uma manifestação de apoiantes do ex-general Prabowo Subianto, derrotado nas eleições de 17 de abril. Subianto anunciou já que vai contestar os resultados junto do Tribunal Constitucional.
Desde terça-feira que a polícia indonésia reforçou as medidas de segurança, num estado de alerta máximo que se vai prolongar até ao final da semana.
Na terça-feira, um dia antes do previsto, a Comissão Geral de Eleições anunciou que o Presidente da Indonésia, Joko Widodo, foi reeleito para um segundo mandato, com 55,5% dos votos, contra 44,50% obtidos pelo rival Prabowo Subianto.
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