
O surto de cólera, que irrompeu em janeiro, atinge 17 das 21 províncias de Angola.
O envio da Equipa Médica de Emergência (EMT, na sigla em inglês) do INEM foi feito em resposta a um apelo internacional feito em 09 de abril pela Organização Mundial da Saúde (OMS), explica o INEM em comunicado.
Paralelamente, a OMS solicitou à equipa portuguesa “a projeção de uma Equipa de Coordenação de EMT (EMTCC), para, sob a égide da OMS, e em representação de Portugal, reforçar a resposta das autoridades angolanas na gestão desta crise sanitária”.
A EMT enviada pelo INEM chegou a Angola na passada quinta-feira, 17 de abril, e inclui uma equipa de três profissionais nas valências de coordenação de EMT, purificação de água e saneamento, e apoio à coordenação, a que se juntaram hoje mais um médico e um enfermeiro.
A equipa portuguesa já realizou diversas reuniões no país, encontrando-se a trabalhar em estreita articulação com o Ministério da Saúde de Angola, com o Gabinete da OMS, com o instituto Camões e outras organizações.
“Estas sessões visam prestar apoio na avaliação de necessidades, definir prioridades e planear ações concretas para o controlo do surto”, detalha-se no comunicado.
A equipa portuguesa ficará concentrada em Benguela, a região atualmente mais crítica, acompanhada pela ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta.
“Prevê-se que a missão tenha aproximadamente duas a três semanas de duração, tendo como objetivo principal reforçar a capacidade de resposta do Governo de Angola no combate ao surto de cólera”, conclui.
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde de Angola, o país registou 500 mortos e 13.818 casos de cólera desde o início do surto, em janeiro.
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