As autoridades sanitárias moçambicanas registaram 15.386 casos de cólera no país nos últimos cinco meses, com um total de 32 mortos, de acordo com dados consultados hoje pela Lusa.
Pelo menos 121 pessoas, 98 das quais numa só circunstância, morreram devido a ondas de desinformação sobre o surto de cólera em Moçambique, de acordo com os dados oficiais tornados públicos desde outubro do ano passado.
As autoridades sanitárias moçambicanas registaram em menos de uma semana mais cinco mortos por cólera em todo o país e meio milhar de novos casos da doença, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde.
Cinco pessoas morreram na sequência de uma onda de desinformação sobre a cólera em Moçambique, disse o comandante-geral da polícia moçambicana, Bernardino Rafael.
As autoridades sanitárias moçambicanas confirmaram na última semana mais 388 casos de cólera no país, num surto que desde setembro de 2022 já provocou 150 mortos, segundo dados oficiais.
O Sudão oficializou um surto de cólera no estado de Gadarife, onde os casos suspeitos já aumentaram para 264, dos quais quatro foram confirmados e 16 pessoas já morreram, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou há dois anos para o ressurgimento de surtos de cólera e que até agora há 24 países com surtos ativos, alguns dos quais registam uma crise grave.
A província de Nampula registou 675 novos casos de cólera em agosto, sendo o atual foco da preocupação das autoridades sanitárias de Moçambique no surto da doença que afeta algumas regiões do país há quase um ano.
O número de mortos por cólera no Haiti desde outubro subiu para pelo menos 743, após o registo de seis novos mortes óbitos, segundo os últimos dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde Pública e População do país.
A técnica oficial do Programa de Emergências Sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS), Teresa Zakaria, alertou hoje para o risco de cólera nas zonas afetadas pela destruição da barragem de Kakhovka, na região de Kherson, na Ucrânia.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) estima que 975 mil pessoas estejam a precisar de ajuda em Moçambique por causa dos ciclones e da epidemia de cólera.
Mais de 2.300 pessoas morreram num dos piores surtos de cólera dos últimos anos na Nigéria, tendo registado pelo menos 69.925 casos suspeitos de infeção até ao início de setembro, em 25 dos 36 estados daquele país africano.
O Ministério da Saúde do Sudão informou a Organização Mundial de Saúde (OMS) que detetou várias pessoas infetadas com cólera no estado do Nilo Azul, fronteiriço com a Etiópia, os primeiros casos positivos desta doença no país desde 2007.
O número de casos de cólera em internamento no surto anunciado na sexta-feira no Norte de Moçambique, após o ciclone Kenneth, baixou de 14 para cinco, anunciaram as autoridades.
Fernando Chinda, 42 anos, tomou pela primeira vez na vida a vacina oral contra a cólera, mas não sabe se os seus nove filhos e duas esposas, que vivem em aldeias ciclicamente afetadas pela doença serão abrangidos pela campanha.
A propagação de cólera no centro de Moçambique abrandou, anunciaram hoje as autoridades moçambicanas, tendo sido registados 313 novos casos, menos 63 que no dia anterior - em que tinham surgido 376.
Cerca de 90% dos casos de cólera detetados depois do ciclone Idai no centro de Moçambique foram tratados com sucesso, anunciou hoje o diretor nacional de Assistência Médica, Ussene Isse.
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai dar início, na quarta-feira, em Moçambique, a um programa de vacinação oral contra a cólera, de 900 mil unidades, disse hoje o coordenador adjunto da assistência ao país africano.
O número de mortes devido à coléra na Beira, capital da província moçambicana de Sofala, devastada pelo ciclone Idai, subiu para 139, disse hoje o diretor nacional de Saúde de Moçambique, Ussein Isse.
Daviz Simango, presidente do município da Beira, no centro de Moçambique, referiu hoje em entrevista à Lusa que há várias mortes registadas com sintomas de cólera, elevando os receios de um surto após o ciclone Idai.
O surto de cólera no Zimbabué já provocou pelo menos 45 mortos nas últimas três semanas, segundo um relatório das autoridades e da Organização Mundial da Saúde (OMS), que anunciou o lançamento de uma campanha de vacinação oral.
Novas vacinas e tratamentos para a cólera, uma das doenças infecciosas mais mortais, foram hoje anunciadas pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, que relata duas experiências que os cientistas consideram promissoras.
O Governo angolano vai reforçar as medidas de combate à malária, que este ano já matou pelo menos 1.089 pessoas, e à cólera, que matou 12 pessoas, segundo um plano de emergência hoje divulgado.