“Face aos constrangimentos verificados ontem [segunda-feira] e hoje na rede Vodafone no acionamento de meios de emergência, o INEM ativou no imediato o seu plano de contingência, privilegiando o acionamento através da rede SIRESP e recorrendo aos sistemas redundantes de que dispõe em termos de telecomunicações móveis”, refere o Instituto Nacional de Emergência Médica, numa resposta enviada à Lusa.
O INEM assegura que, “deste modo, esteve sempre garantido o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica”.
Os constrangimentos verificados no INEM surgiram após o ciberataque à Vodafone, mas o Instituto Nacional de Emergência Médica garante que “todas as chamadas de emergência transferidas pelas Centrais 112, geridas pela PSP, para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM sempre estiveram asseguradas a 100%, não se verificando qualquer situação anómala”.
O INEM apela ainda “à colaboração dos cidadãos, solicitando que liguem para o Número Europeu de Emergência - 112 apenas em caso de emergência” e que “todas as situações referentes a aconselhamento devem recorrer ao Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde, através do 808 24 24 24, o que permitirá que aos CODU do INEM cheguem apenas chamadas de verdadeiras emergências médicas”.
Em conferência de imprensa, o presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, deu conta que serviços essenciais que dependem da rede da Vodafone Portugal, como o INEM e alguns bombeiros foram afetados, mas que já foi recuperado o acesso a serviço voz e dados 3G.
Mário Vaz garantiu que a Vodafone continua “a trabalhar de forma muito próxima com a equipa do INEM".
A operadora Vodafone assumiu hoje que foi alvo de um ciberataque na segunda-feira e disse que não tem indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos, estando determinada em repor a normalidade dos serviços.
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