De acordo com o INE, “tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá diminuído para 9,9% em novembro, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior”.

Quanto ao indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 7,2% em novembro (7,1% no mês anterior), a taxa mais elevada desde dezembro de 1993.

Quanto à t taxa de inflação anual na zona euro, essa abrandou ligeiramente em novembro, para os 10,0%, face aos 10,6% de outubro, mantendo-se num valor de dois dígitos, segundo uma estimativa rápida do Eurostat.

De acordo com a estimativa do serviço estatístico da União Europeia (UE), a energia é a componente que apresenta a mais alta taxa de inflação homóloga (34,9%, em baixa face a 41,5% de outubro), seguindo-se a alimentação, álcool e tabaco (13,6%, que se compara com 13,1% do mês anterior), os bens industriais não energéticos (que se manteve estável nos 6,1%) e os serviços (4,2%, face a 4,3%).

Entre os 19 países do euro, a inflação - medida pelo Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor – teve os valores mais altos na Letónia (21,7%), Estónia e Lituânia (21,4%) e os mais baixos em Espanha (6,6%), Malta (7,2%) e Luxemburgo (7,3%), com Portugal a registar uma taxa estimada em 10,3%.

A taxa de inflação na zona euro tem vindo a acelerar desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro de 2021.