“Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor da estimativa rápida divulgada a 31 de março”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).
"A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) diminuiu para 7,4% em março de 2023, taxa inferior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. Esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços dos combustíveis e dos produtos alimentares, verificado em março de 2022 (na página 8 deste destaque está disponível uma caixa com informação adicional sobre os impactos deste efeito de base sobre a evolução dos preços dos bens alimentares e energéticos). O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação de 7,0% (7,2% em fevereiro). A variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu, para -4,4% (1,9% no mês precedente), primeiro valor negativo desde fevereiro de 2021, e o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 19,3% (20,1% no mês anterior)", lê-se no documento.
Refira-se que esta taxa de inflação de março é a mais baixa desde abril de 2022, mês em que se situou em 7,2%.
Por sua vez, a carga fiscal aumentou 14,9% em termos nominais em 2022, atingindo 87,1 mil milhões de euros, o que correspondeu a 36,4% do PIB, acima dos 35,3% no ano anterior.
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