A evolução das insolvências mostra uma queda mais acentuada no âmbito empresarial, cerca de 22%, face ao âmbito familiar situado em cerca 6%.
Em comunicado, o Departamento de Gestão de Risco da Crédito y Caución destaca que "as insolvências judiciais, que cresceram de forma contínua durante a crise, atingindo um nível histórico em 2013, registaram em 2016 os mesmos níveis de 2012".
Ainda assim, apesar da recente melhoria em Portugal, reflexo dos "sinais positivos na evolução da economia portuguesa, "este ambiente de insolvências permanece frágil e complicado".
"O crescimento económico mundial apresenta uma debilidade maior do que a expectada e os mercados emergentes mais importantes como Brasil, Rússia e China começam a sentir um aumento do número de insolvências", acrescenta.
De acordo com a Crédito y Caución, espera-se que no conjunto de 2016 os níveis de insolvência caiam até se estabilizarem em cerca de 16.600 casos anuais.
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