A exposição tem início às 15:00, na Capela do Campo Santo, do Palácio Nacional de Mafra, distrito de Lisboa, e coincide com a apresentação da investigação “Régio Aparato e Soberano Festejo. As cerimónias de Sagração da Real Basílica de Mafra em Outubro de 1730”, de Teresa Leonor M. Vale, Ana Maria Leal de Faria e Maria João Ferreira, anunciou hoje a Real e Venerável Irmandade do Santíssimo Sacramento de Mafra.

A obra revela a investigação sobre um documento do acervo da Biblioteca da Ajuda, em Lisboa, de autoria do frade José de Jesus Maria, que testemunhou a sagração da Basílica em 1730.

Trata-se de um manuscrito conhecido dos investigadores, mas que permanecia por estudar, garantiu a Irmandade à Lusa.

Esta edição, além de apresentar o texto do século XVIII e o seu autor, contextualiza a sagração da basílica, no âmbito do reinado de D. João V, e inclui dois ensaios dedicados à ourivesaria e aos têxteis usados nas cerimónias.

Segundo a Irmandade, "Régio Aparato e Soberano Festejo" permite estabelecer "um discurso plural entre a História e a História de Arte”, a partir do testemunho das cerimónias de sagração da Basílica de Mafra.

O livro tem edição da Scribe, com apoio da Câmara de Mafra e da Fundação da Casa de Bragança.

Sobre o báculo, em madeira entalhada e dourada, diz a Irmandade que teve “uma cuidada intervenção de conservação e restauro" financiada pela instituição.

Foi usado por Tomás de Almeida (1670-1754), primeiro cardeal-patriarca de Lisboa, elevado ao cardinalato em 1737.

O báculo faz parte das coleções do Palácio Nacional de Mafra.