“Temos um projeto de relocalização da nossa Unidade de Queimados, que ficará junto à urgência. Essa relocalização vai permitir passarmos das atuais cinco para as dez camas e criarmos seis camas de intermédios, camas que no fundo são quartos atendendo que estamos a falar de queimados”, disse Carlos Martins, no dia em que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou o hospital de Santa Maria.

O presidente do Conselho de Administração defendeu que as obras vão melhorar a capacidade de resposta do hospital.

“Será um aumento muito significativo da nossa capacidade instalada, mas sobretudo da capacidade instalada para o país, em matéria de situações de catástrofe ou de rotina, dada a dimensão de responsabilidade que temos, que é nacional”, frisou.

Carlos Martins referiu que as obras não vão ficar pela Unidade de Queimados, estando também previsto um aumento da área de Cuidados Intensivos e requalificação da Urgência Geral.

“Vamos ter uma obra de 10 milhões de euros, que vai durar cerca de um ano, e mais que uma obra do hospital de Santa Maria ou do Centro Hospitalar, é uma obra que fica ao serviço do país, dadas as áreas críticas que estamos a falar”, salientou.

O responsável garantiu que as obras não vão afetar a capacidade de resposta da urgência.

“A Unidade de Queimados é uma deslocalização, os Cuidados Intensivos é uma ampliação e a Urgência são obras de requalificação. Em vez de oito meses, vamos demorar 12 meses para não causar constrangimentos, mas vamos ter estas modernas unidades ao serviço do país”, conclui.