“A Infraestruturas de Portugal informa que às 16:00, o nível de adesão à greve dos trabalhadores do Grupo IP, onde se inclui as empresas participadas, é de 13,5%”, informou fonte oficial da empresa à agência Lusa.
Já a informação divulgada pela Fectrans foi de que a greve da IP-Infraestruturas de Portugal, da IP-Telecom, da IP-Engenharia e da IP-Património teve “ao longo do dia uma adesão superior a 80%”.
“Esta adesão está a provocar a paralisação da atividade destas empresas, quer na área da gestão das infraestruturas ferroviárias, que na da gestão de infraestruturas rodoviárias”, lê-se.
A Fectrans indicou que as gestões regionais da rodovia, em vários distritos (Braga, Viana, Vila Real, Bragança, Faro, Santarém, Portalegre e Leiria entre outras) “estão encerradas ao público, devido a adesões superiores a 80%, assim como estão encerrados serviços de manutenção nos locais atrás referidos”.
“Na gestão das infraestruturas ferroviárias a adesão também é bastante elevada, o que está a provocar a supressão da maioria da circulação ferroviária e a provocar perturbações no transporte de passageiros da CP e Fertagus e no transporte de mercadorias”, segundo a federação.
Esta adesão é sinal, segundo a federação, de que os trabalhadores avaliaram como “insuficiente a última proposta do governo/administração que, para a generalidade dos trabalhadores se traduz num acréscimo de 0,54 euros no subsídio de refeição e mais 0,5% no subsídio de escala (para uma parte dos trabalhadores) a partir de 1 de Janeiro de 2019, sem que haja qualquer valorização das tabelas salariais”.
Na terça-feira, acrescenta, haverá reunião das organizações de trabalhadores, em Lisboa, para avaliar a greve e “preparar a resposta ao último documento entregue pelo governo/administração da IP”.
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