“Cerca de 2.100 pessoas morreram como mártires no Iraque e noutros lugares”, disse Mohammad Ali Shahidi Mahalati, sem precisar o período em que esses combatentes morreram, nem a sua nacionalidade.
O mesmo responsável disse que os combatentes foram mortos ao defenderem “mausoléus sagrados”, que designam os túmulos de sucessores do profeta, segundo os muçulmanos xiitas maioritários no Irão ou no Iraque, ou da família do profeta no Iraque e na Síria.
Os responsáveis iranianos, incluindo o Presidente Hassan Rohani, disseram em várias ocasiões que o ataque “santuários sagrados” era para o Irão uma “linha vermelha” que não devia ser ultrapassada.
Apoiante do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, no conflito iniciado em 2011 contra os grupos armados rebeldes, o Irão destacou para a Síria “conselheiros militares” iranianos, mas também combatentes “voluntários” provenientes do Afeganistão, Iraque e Paquistão.
O Irão apoia igualmente o governo iraquiano e os curdos do Iraque na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI).
No final de novembro, Shahidi disse que “o número de mártires” do seu país mortos na Síria “tinha ultrapassado os 1.000″ combatentes.
A divisão “Fatemiyoun”, composta por recrutas afegãos, é uma das principais forças treinadas por oficiais iranianos envolvida no conflito sírio.
Os media iranianos reportam regularmente a morte destes “voluntários” e dos “conselheiros”.
O Irão não envia oficialmente soldados, mas segundo um responsável norte-americano, milhares de iranianos e de combatentes apoiados pelo Irão participam nos combates contra os grupos rebeldes, num esforço coordenado com a Rússia e com o regime sírio.
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