As fontes ligadas ao setor da segurança egípcia, que pediram anonimato à agência espanhola, salientaram que as negociações se concentraram na libertação de cerca de 40 reféns civis — sobretudo idosos, feridos, mulheres e menores — em troca de centenas de prisioneiros palestinianos e um cessar-fogo na Faixa de Gaza por um período entre 21 e 30 dias.
Durante as conversações, nas quais participou o chefe dos serviços de informações egípcios, Abbas Kamel, também foi discutida “a retirada das unidades do Exército israelita do centro da Faixa de Gaza em direção à fronteira”, bem como o aumento da ajuda humanitária no enclave palestiniano.
Além disso, foi levantada a possibilidade do “regresso de uma série de pessoas deslocadas” para o norte da Faixa, depois de mais de 85% dos habitantes terem sido forçados a abandonar as suas casas desde o início da guerra, há três meses, e perante a ameaça de deslocamento forçado da população para fora do território.
As fontes citadas pela EFE indicaram que as negociações concentram-se nas “características dos prisioneiros palestinianos” que seriam libertados por Israel, ao mesmo tempo que apontaram que todos eles teriam um “perfil discreto”.
A ser concluído, este acordo seria seguido por outro para libertar todos os reféns na Faixa de Gaza em troca de mais prisioneiros palestinianos.
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