Com menos 15 vítimas mortais em relação ao dia anterior, o número total de mortes registadas no país desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, situa-se agora nos 87.858, de acordo com a mesma fonte.

Com a contabilização dos novos contágios (que são menos 898 casos face aos dados de quinta-feira), Itália soma, até à data, 2.529.070 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.

Existem 467.824 casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, menos 6.793 em comparação com o dia anterior, segundo a mesma fonte.

No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 1.973.388, um aumento de 19.879 face ao dia anterior.

A pressão sobre os hospitais italianos continua a dar sinais de algum abrandamento.

Dos casos positivos atualmente ativos em Itália (a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos), 20.397 estão hospitalizados, menos 381 em comparação com os dados divulgados na quinta-feira.

O boletim do Ministério da Saúde italiano precisou ainda que os pacientes que estão em unidades de cuidados intensivos diminuíram para 2.270, menos 18 do que no dia anterior.

O país continua dividido por zonas que são definidas com base no nível de risco da pandemia: amarela (baixo risco), laranja (intermédio) e vermelha (alto).

Em função da cor, são definidas as medidas restritivas a aplicar.

A par da crise pandémica, Itália está a braços com uma nova crise política.

O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, apresentou a demissão na terça-feira depois de a coligação governamental que lidera, apoiada pelo Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema), pelo Partido Democrata (PD) e pelo Livres e Iguais (LeU, esquerda), ter perdido a maioria no Senado após Matteo Renzi, líder do Itália Viva (IV), lhe ter retirado o apoio.

Renzi alegou desacordo sobre a distribuição dos fundos europeus para o Plano de Recuperação da pandemia de covid-19.

Os partidos de direita em Itália, Liga, Irmãos de Itália e Força Itália, pediram hoje ao chefe de Estado, Sergio Mattarella (que iniciou consultas na quarta-feira), antecipação de eleições, embora admitam a possibilidade de outras formas de colaboração para resolver a crise governamental.