O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, qualificou como um “ato violento”, que “não pode ser tolerado”, o disparo de um míssil efetuado ao início de quarta-feira (hora local) pela Coreia do Norte.
Em declarações à comunicação social, Abe apelou também a uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
“Nunca cederemos a qualquer ato de provocação. Vamos maximizar a nossa pressão” sobre Pyongyang, declarou Shinzo Abe.
O engenho foi qualificado como intercontinental por Washington. O Ministério da Defesa japonês estimou que ele deve ter caído na zona económica exclusiva marítima do Japão.
Antes, o Pentágono tinha avançado que o projétil tinha voado mil quilómetros, antes de cair no Mar do Japão.
O chefe do Governo japonês garantiu que o Japão “seguiu inteiramente” a trajetória do míssil.
“Nós protestámos com força”, adiantou Abe.
Ao lançar este míssil, a Coreia do Norte ignorou “a vontade forte e unida da comunidade internacional de chegar a uma solução pacífica”, acrescentou.
Para Abe, agora, “a comunidade internacional deve aplicar as sanções de maneira perfeita e em uníssono”.
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