O secretário-geral do PCP, que concorreu na Coligação Democrática Unitária (CDU), juntamente com "Os Verdes", discursou e respondeu a perguntas dos jornalistas, no centro de trabalho comunista Vitória, na avenida da Liberdade, em Lisboa.
Jerónimo de Sousa assumiu que a denominada "geringonça" - as posições conjuntas entre PS, BE, PCP e PEV de 2015 - chegou ao seu fim, pois "não haverá repetição da cena do papel", referindo-se à assinatura dos acordos bilaterais há quatro anos.
Segundo Jerónimo de Sousa, os objetivos imediatos do partido serão a luta pelo aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, o aumento geral e real das pensões e reformas, creches gratuitas, reforço do investimento em falta no SNS e serviços públicos, 1% para a cultura e a proteção da natureza e do ambiente.
Segundo Jerónimo, o resultado obtido pela CDU constitui um fator negativo para o futuro próximo do país. Com este resultado, os interesses dos trabalhadores e do povo saem enfraquecidos, reforça.
Jerónimo referiu também que "a CDU cá estará, como sempre esteve".
O líder do PCP assume a perda, mas sublinha que a CDU está com “uma bancada para o combate que for necessário”, "aquela bancada que se caracterizou por uma posição de luta por um conjunto de avanços está lá”, rematou.
(Notícia atualizada às 22h48)
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